As nossas alturas

Quem é o mais alto da nossa sala?

Esta pergunta andava já a ser feita desde o inicio da semana. Assim, combinámos na reunião, que poderíamos guardar as tardes de quarta-feira para as nossas descobertas matemáticas. E assim foi... 

A curiosidade era grande e a expectativa maior:

"Quem pensam que vai ser o mais alto? E o mais baixo?"

"Eu sou alto." (DK.)

"O mais alto é o D." (M.)

"A mais baixa é a M." (A.)

A pares, ou em pequenos grupos, fomos registando as nossas alturas numa folha de papel que a Adelaide colou na porta da sala.


  


Trabalhar conceitos matemáticos com crianças mais pequenas tem como objetivo desenvolver hábitos de pensamento e de raciocínio pois, apesar de ainda não conseguirem compreender todos os conceitos, têm concepções sobre a matemática que conseguem explicitar e defender segundo o seu ponto de vista. É através de situações relacionadas com a matemática, mas que façam parte do seu quotidiano e partam dos seus interesses e questões, que a aprendizagem se constrói.




"Afinal, o mais alto é o R." (M.)
"E o G. que são do mesmo tamanho." (J.)
"E a mais baixa é a A. Já não é a M." (A.V.)
"E eu e tu somos do mesmo tamanho (olhando para o M.)". (D.)

O processo de aquisição do conceito de medida é gradual, leva tempo. Por isso, as atividades relacionadas com medir e comparar são essenciais neste processo já que a comparação directa é a base de todas as atividades de medição. E no final, poder aferir se as hipóteses levantadas são verdadeiras, ou não, são parte essencial da construção do pensamento cientifico.

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